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Postagem Carrossel

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019 às 18:25

“O prefeito não é homem para cumprir suas promessas de campanha”, afirma Anderson Pêgo sobre Luciano Leitoa

O Projeto de Lei Nº 069/2019, de autoria do Poder Executivo Municipal de Timon, que chegou à Câmara Municipal esta semana causou uma série de críticas dos vereadores de oposição ao governo do prefeito Luciano Leitoa. O projeto busca revogar outra lei, também de autoria da prefeitura, que foi aprovada pela Câmara Municipal no dia 05 de novembro deste ano e que estabelece jornada de 30 horas para profissionais da Estratégia de Saúde da Família.

O vereador Anderson Pêgo criticou bastante o que ele classificou como “incompetência” do governo Luciano Leitoa. “Olhem o tamanho da incompetência do governo Leitoa e da sua equipe técnica. Duas leis, no mesmo ano, que o próprio prefeito disse que era legal, que era constitucional, mas que ele mesmo, pouco tempo depois, entra contra, chegando até mesmo a ter decisões absurdas”, afirmou se referindo ainda à Lei de parcelamento de solo, que também foi aprovada e posteriormente revogada.

O parlamentar lembrou ainda que o prefeito prometeu, nas eleições de 2012 e de 2016, que implantaria o plano de cargos e salários dos profissionais da saúde, mas que essa promessa nunca foi cumprida. “O prefeito não é homem para cumprir suas promessas de campanha, ele disse na primeira eleição, que ia fazer o plano de cargos e salários, na segunda eleição ele repetiu a promessa e nós estamos vendo que ele não cumpre com suas promessas de campanha. E agora, como é que vamos revogar uma lei, que aprovamos, enviada pela própria prefeitura a menos de um mês”.

O vereador Anderson Pêgo citou um exemplo de situação que faz com que haja uma alta rotatividade nos profissionais da saúde em Timon, que com baixos salários decidem pedir desligamento para buscar outros empregos, deixando postos de saúde sem médicos, sem dentistas. “Temos 18 postos de saúde sem médicos e o ministério público fecha os olhos para isso. Eu acho que o primeiro é exigir que o prefeito contrate, exigir que os médicos trabalhem, é exigir o plano de cargos e carreira dos funcionários da saúde para que não haja esse tipo de evasão. Um médico em Timon R$ 3100 por mês, enquanto a prefeitura paga para um eletricista da Mega-On R$ 3600. Não desmerecendo, mas um eletricista custa mais para os cofres da saúde e da prefeitura do que um médico. É isso que não podemos admitir, dessa oligarquia irresponsável que se instalou em Timon”.

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