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quarta-feira, 10 de junho de 2020 às 12:14

PF investiga saques indevidos de Auxílio Emergencial

Operação Covideiros, deflagrada em conjunto com a CEF e com a PM/SP, cumpre oito mandados de busca e dois de prisão, em São Paulo e no Ceará
Foto: Agência Brasil
A Polícia Federal, em conjunto com a Caixa Econômica Federal e com a Polícia Militar do Estado de São Paulo, deflagra nesta quarta-feira (10/6) a Operação Covideiros. A ação visa combater fraudes relativas a saques indevidos do benefício social nominado Auxílio Emergencial ocorridas, em especial, na zona leste de São Paulo.

Participam da ação mais de 40 policiais federais, além de 40 policias militares e 14 empregados da Caixa. Os policiais federais estão cumprindo 8 mandados de busca e apreensão (sendo 5 em São Paulo/SP, 1 em Morrinho/CE, 1 em Quixeré/CE e 1 em Russas/CE) e 2 mandados de prisão temporária (todos em São Paulo/SP). Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara criminal da Justiça Federal de São Paulo/SP.

Além disso, equipes da PF, da PM/SP e da Caixa realizam o monitoramento estratégico, em tempo real, de salas de autoatendimento de agências da Caixa 

Os crimes são cometidos por uma associação criminosa que atua, resumidamente, da seguinte forma: os dados de cartões cidadãos pertencentes a reais beneficiários são clonados em casas lotéricas localizadas no Ceará. Em sequência, são produzidos cartões clonados com tais dados no estado de São Paulo. Posteriormente, as senhas vinculadas aos cartões clonados são recadastradas em casas lotéricas localizadas na zona leste de São Paulo/SP (os funcionários dessas casas lotéricas são cooptados pela associação criminosa, recebendo instruções remotamente e auferindo parte dos lucros gerados com as fraudes). Tal ato possibilita que os fraudadores efetivem os saques ambicionados e evita que o real beneficiário usufrua do valor que é seu de direito. Por fim, são arregimentadas pessoas que, de posse de inúmeros cartões clonados, dirigem-se ao autoatendimento de agências bancárias, em horários de pouca movimentação, e realizam os saques e tentativas de saques com os cartões clonados.

Os investigados responderão por furto qualificado e associação criminosa, podendo pegar até 11 anos de prisão.

A operação foi denominada Covideiros, pois é assim que os fraudadores desse benefício, concedido em virtude da pandemia de Covid-19, têm sido chamados pelos órgão de persecução penal. As informações são da PF.

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