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quarta-feira, 28 de maio de 2025 às 14:13

Leandro Bello defende Felipe Camarão, cobra coerência e denuncia perseguições políticas

O deputado estadual Leandro Bello (Podemos) usou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (28) para defender o vice-governador Felipe Camarão (PT) e criticar o que chamou de perseguições políticas e incoerências dentro do grupo governista. Em seu discurso, exaltou o trabalho de Camarão como secretário de Educação, afirmando que ele foi o melhor da história do Maranhão, destacando sua juventude, determinação e compromisso com o bem coletivo. “Quero que alguém suba a esta tribuna e diga uma só pessoa que Felipe já tenha prejudicado na vida”, provocou o parlamentar, rebatendo ataques que o vice-governador teria sofrido de uma colega da Casa.

Leandro também criticou o silêncio do governador Carlos Brandão (PSB) sobre a possível candidatura de seu sobrinho à sucessão estadual. Segundo ele, nem mesmo em uma conversa particular, durante visita a Timon, Brandão mencionou o assunto. O parlamentar relembrou ainda que a eleição de Brandão foi fruto de um acordo político entre o ex-governador Flávio Dino e o presidente Lula, destacando que “ninguém é obrigado a fazer compromisso, mas depois que se faz, é obrigado a cumprir”.

O deputado também aproveitou a tribuna para cobrar sensibilidade dos colegas em relação a temas urgentes. Mencionou o recente caso de feminicídio no estado, no qual um pastor esfaqueou a esposa com mais de 30 facadas, e lamentou o silêncio da Assembleia diante da tragédia. Relembrou ainda o episódio de humilhação sofrida pela ministra Marina Silva no Congresso Nacional, também sem qualquer manifestação de solidariedade por parte dos deputados maranhenses. “Estamos há 21 dias falando de uma conversa de WhatsApp e esquecendo os verdadeiros problemas do Maranhão”, disparou.

Ao final do discurso, Leandro Bello denunciou a exoneração de Rodrigo Arraes, ex-secretário de Representação Social do Governo do Estado, que segundo ele, teria sido demitido sem justificativa para dar lugar a uma indicação da deputada Mical Damasceno. O parlamentar questionou a influência da deputada, que se declara bolsonarista, não apoiou Brandão na eleição, mas ocupa cargos estratégicos no governo. Com ironia, encerrou afirmando: “Tenho certeza que todo esse movimento que ela faz há 21 dias não é por cargos. Eu tenho certeza que não é isso…”

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